Na platéia, a nova cena
Sonia Regina
Ondas fecham-se na boca de um deus perdido na luz que ruma para o horizonte entre os sobressaltos do sono. Na visão da costa, somente a voz da cidade clara. Já ecoa no cenário o chamado para o sol.
Nas faces a transfiguração, num sorriso vindo do esgar esverdeado do nascituro. Tudo está neles porque nasceram do amor e a natureza estética acende o riso no apagar das estrelas.
Floresce na espuma o rumor que ensina como regressar do exílio sem voltar e, ainda que não possam navegar, a voz cada vez mais desvela nas vagas a idéia abstrata.
Sonia Regina
Ondas fecham-se na boca de um deus perdido na luz que ruma para o horizonte entre os sobressaltos do sono. Na visão da costa, somente a voz da cidade clara. Já ecoa no cenário o chamado para o sol.
Nas faces a transfiguração, num sorriso vindo do esgar esverdeado do nascituro. Tudo está neles porque nasceram do amor e a natureza estética acende o riso no apagar das estrelas.
Floresce na espuma o rumor que ensina como regressar do exílio sem voltar e, ainda que não possam navegar, a voz cada vez mais desvela nas vagas a idéia abstrata.