Sabor
Sonia Regina
“Amar é importar-se”. O que me agrada nessa escrita é o seu sabor de dicionário, sem conotações.
Triste é a sina dos dicionários: só os lábios sabem o amargor ou a doçura do significado, no encontro de duas palavras que nunca andaram juntas.
Meu texto também busca essa simplicidade de chão comum, quer estar febril sem estilhaços de palavras, quer uma opacidade efêmera e a claridade em todas as suas formas; quer, em todas as estações, ser urbano;
Meu texto quer ver saltar uma poesia cotidiana, um momento captado em outro plano - mas tangente ao real;
Meu texto quer, sem princípio ou fim, ser um meio aberto, liberto, disponível ao segredo e ao mistério;
Como se, desperto à loucura e à sanidade, contatasse a humanidade dos deuses.
Sonia Regina
“Amar é importar-se”. O que me agrada nessa escrita é o seu sabor de dicionário, sem conotações.
Triste é a sina dos dicionários: só os lábios sabem o amargor ou a doçura do significado, no encontro de duas palavras que nunca andaram juntas.
Meu texto também busca essa simplicidade de chão comum, quer estar febril sem estilhaços de palavras, quer uma opacidade efêmera e a claridade em todas as suas formas; quer, em todas as estações, ser urbano;
Meu texto quer ver saltar uma poesia cotidiana, um momento captado em outro plano - mas tangente ao real;
Meu texto quer, sem princípio ou fim, ser um meio aberto, liberto, disponível ao segredo e ao mistério;
Como se, desperto à loucura e à sanidade, contatasse a humanidade dos deuses.