A memória pontua o hoje
Sonia Regina
Da prosa ao verso, do verso à prosa, num tom quente o carmim se alastra.
É quando dizer não basta, para o tempo de um veneno que reluta em se entregar ao esquecimento. Ele segue, levando a angústia surda, a sensibilidade rompendo o núcleo da palavra contaminada, o afeto escapando.
Signo humano e divino, o verso maldito sangra, e estanca o caudal de lágrimas.
A vida não se perde na cavalgada, a memória pontua o hoje.
Fluem líquidas, as marcas. E no leito estreito do rio abre-se a água.
Sonia Regina
Da prosa ao verso, do verso à prosa, num tom quente o carmim se alastra.
É quando dizer não basta, para o tempo de um veneno que reluta em se entregar ao esquecimento. Ele segue, levando a angústia surda, a sensibilidade rompendo o núcleo da palavra contaminada, o afeto escapando.
Signo humano e divino, o verso maldito sangra, e estanca o caudal de lágrimas.
A vida não se perde na cavalgada, a memória pontua o hoje.
Fluem líquidas, as marcas. E no leito estreito do rio abre-se a água.